A Teresa é uma miúda de 8 anos com uma capacidade cognitiva de uma qualquer criança de 2, alguns sintomas de Autista e Trissomia 21.
Confesso que no 1º dia que a vi, lembro-me de ter olhado para a minha colega Catarina (1 beijo para ti), como a que perguntar-mos um ao outro, como iríamos lidar, entender, trabalhar com aquela criança, nenhum de nós tinha formação especifica para trabalhar com crianças como aquela.
Pior ficou ainda mais o quadro, quando mais tarde conhecemos o Zé Maria, já não me recordo ao certo a idade que o Zé tinha na altura, mas certamente mais de 10.
Trissomia 21, Autismo, não andava, não falava, apenas soltava grunhidos.
No inicio á hora de almoça, era normal ver voar pela sala, garfos, colheres, batatas, arroz, fruta, o que estivesse por perto do Zé….
Hoje analisando friamente e á distancia, duvidei das minhas capacidades para conseguir lidar com este quadro…dois jovens (eu e a Catarina) com pouca experiência de tereno, terem a sua responsabilidade durante horas aqueles dois “bebés” e mais 14 crianças até aos 5 anos….em vez de 4 olhos, teríamos que ter 2 ou 3 vezes mais.
O certo é que os dias foram passando os laços foram-se criando, o Zé graças a um longo trabalho de observação e alguma paciência, foi diminuindo a sua agressividade, e cada vez que recordo a festa (a sua maneira) sempre que me via, fico contente, muito mesmo.
Da Teresa, guardo na memoria momentos, muito, muito engraçados. Confesso que ao inicio, tivemos que a fazer chorar muitas vezes, imaginem o que é ter de contrariar por diversos motivos, uma criança como aquela.
Tive o prazer de trabalhar 4 meses com aquelas crianças, criar laços com ambas, para além disso, criar laços com as famílias, mas um dia tive que sair, ainda as vi 2 ou 3 vezes depois disso, mas a vida levou-me para outros caminhos e …..e nunca mais nos cruzamos.
Lembro-me muitas vezes deles, principalmente quando estou a trabalhar, são dos jovens que inevitavelmente sempre me lembrarei…..
Teresa “Picatcho” e Zé Maria onde e como estão vocês.. …??
Confesso que no 1º dia que a vi, lembro-me de ter olhado para a minha colega Catarina (1 beijo para ti), como a que perguntar-mos um ao outro, como iríamos lidar, entender, trabalhar com aquela criança, nenhum de nós tinha formação especifica para trabalhar com crianças como aquela.
Pior ficou ainda mais o quadro, quando mais tarde conhecemos o Zé Maria, já não me recordo ao certo a idade que o Zé tinha na altura, mas certamente mais de 10.
Trissomia 21, Autismo, não andava, não falava, apenas soltava grunhidos.
No inicio á hora de almoça, era normal ver voar pela sala, garfos, colheres, batatas, arroz, fruta, o que estivesse por perto do Zé….
Hoje analisando friamente e á distancia, duvidei das minhas capacidades para conseguir lidar com este quadro…dois jovens (eu e a Catarina) com pouca experiência de tereno, terem a sua responsabilidade durante horas aqueles dois “bebés” e mais 14 crianças até aos 5 anos….em vez de 4 olhos, teríamos que ter 2 ou 3 vezes mais.
O certo é que os dias foram passando os laços foram-se criando, o Zé graças a um longo trabalho de observação e alguma paciência, foi diminuindo a sua agressividade, e cada vez que recordo a festa (a sua maneira) sempre que me via, fico contente, muito mesmo.
Da Teresa, guardo na memoria momentos, muito, muito engraçados. Confesso que ao inicio, tivemos que a fazer chorar muitas vezes, imaginem o que é ter de contrariar por diversos motivos, uma criança como aquela.
Tive o prazer de trabalhar 4 meses com aquelas crianças, criar laços com ambas, para além disso, criar laços com as famílias, mas um dia tive que sair, ainda as vi 2 ou 3 vezes depois disso, mas a vida levou-me para outros caminhos e …..e nunca mais nos cruzamos.
Lembro-me muitas vezes deles, principalmente quando estou a trabalhar, são dos jovens que inevitavelmente sempre me lembrarei…..
Teresa “Picatcho” e Zé Maria onde e como estão vocês.. …??
Comentário: sabiiituuudo@gmail.com
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