quinta-feira, dezembro 24, 2009

Obrigadinha Maria Emília


Tinha como tradição fazer as minhas compras de natal no dia 24 durante a tarde....as prendas normalmente não são muitas e duas horas no comércio tradicional da minha amada cidade chegava. Comecei com tinha como tradição, porque este ano, tive que me render a 30 minutos de trânsito para chegar ao Almada fórum, e abandonar as minhas queridas lojas de rua, tive que me render a 20 minutos para pagar em cada loja. Foi o resultado de 1 fórum de um eléctrico de superfície e parques pagos, que fizeram morrer o comércio de rua em Almada. De forma ridícula ainda lançam uma campanha, que diz para se fazer compras num centro comercial ao ar livre. Para haver centro comercial é necessário k haja lojas, e essas estão fechadas.
Obrigadinha Maria Emília


Ps: bom Natal (para quem liga a isso)

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Hino da Selecção sub 20 em 1991

Lembram-se? Este hino foi a bandeira destes putos, hoje homens que quase todos termiram a carreira.
No outro dia dei por mim a cantar-lo (por outros motivos que não a selecção, ou melhor estava a canta-lo pela minha selecção, alguns entendem).
Fica aqui, postado, quase como tesourinho, não deprimente.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Mesa de cabeceira.....

“Mas Beijar é uma arte. E de início, quando comecei a beijar sem taxa, de maneira obsessiva, os meus beijos eram como esboços de uma estátua ainda por desenhar. Eram pancadas de carne, massa informe de língua misturada com outra língua, como se alguém metesse na minha boca uma boa enroscada e eu sentisse o seu enorme volume e o roçar monstruoso das suas escamas aumentando as minhas. Foram assim os meus primeiros beijos com língua. E demorei vários anos a descobrir…outro sabor dos beijos, a dulcíssima suavidade de uma boca ansiada, a saliva quente que, como um interruptor fascinante, segregada por mim e pelo outro, põe em andamento a cãibra sublime do desejo total……
Lola Beccaria in "Uma Mulher nua", (pág 97)

O Palhaço e a Esquezofrenica

Maria José Nogueira Pinto, pôs-se a jeito, Ricardo Gonçalves ripostou a grande nivel, porque em minha opinião antes palhaço que vendida, não esquecendo o toque final de Esquezofrenica, dado pelo deputado do Bloco de Esquerda. Enfim, ficamos com a certeza (se duvidas houvessem) que somos "liderados" ou melhor "representados", por personagens anedóticas, doentias e corruptas. Assim vai o Portugal Politico.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Desaparecer será solução?

O cansaço abate-se sobre um fim de tarde! Lá fora a chuva cai forte e repetidamente, cansando ainda mais, desgastando ainda, entristecendo ainda mais.
Tudo é pesado, o corpo, a alma, até a tristeza. Desaparecer será solução?
Ler e reler as páginas de um livro, ao mesmo tempo, pensar e repensar, pensar e repensar. Desaparecer será solução?
Sair para a rua, sobe a chuva que cai, sem chapéu, porque na vida, nada nos protege da "chuva" de situações que se criam, boas ou...menos boas. Desaparecer será solução?
Caminhar, descer e subir ruas, avenidas, olhando para montras que parecem iguais, temporalmente iguais, contendo lá dentro objectos iguais, pessoas iguais.
Quero voltar para casa, mas já caminhei tanto que o caminho me parece interminável, para além disso não sei onde estou, em que ponto estou.
Desaparecer será solução?

Nunca tive ninguém

A saudade tem tanto que se lhe diga, nunca tive ninguém que tivesse saudades minhas.
Nunca tive ninguém, que me por mim esperasse, que por mim passa-se os dias a olhar pela janela em busca de semelhanças com o meu vulto. Nunca tive ninguém que deixasse as noites em branco, ou que por mim duplicasse as horas do dia.
Nunca tive ninguém, que por mim esperasse, mesmo duvidando se alguma vez voltaria, nunca tive ninguém, que de mim sentisse saudade.
Nunca tive ninguém, que por mim pedisse a sombra em dias quentes, que pedisse luz para me iluminar o caminho, nunca tive ninguém que me abraçasse, quando tivesse frio, que me ouvisse no meu silêncio.
Nunca tive ninguém, que me dissesse estou aqui, e tenho saudades tuas...nunca tive ninguém que me desse a mão, me aquecesse a mão, que me limpasse o rosto, que fosse meu irmão, meu companheiro, meu perdão.
Nunca tive ninguém, que de mim tivesse saudades.