quarta-feira, março 30, 2011

eu conheço um país

"Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mi.
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).

O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL."





quarta-feira, março 23, 2011

oficialmente desgovernados

Fala-se que estamos a breves horas de ver cair o Governo liderado por José Sócrates, caso o parlamento não aprove mais um pacotes de medidas de austeridade com o pomposo nome de “PEC 4”!

A minha questão de momento é, se é chegada a hora finalmente de nos alarmarmos?

Pessoalmente acho que sim! Apesar de continuar a achar que ainda não batemos no fundo! A nossa capacidade de tolerância e de sofrimento com mais de 3 dedos em cima da nossa ferida bem em carne viva ainda não atingiu o seu limite máximo!

Já andamos pela rua, já fazemos greves, mas ainda muita palavra e pouca acção!

Soluções á vista?
Poucas ou nenhumas, existe na nossa classe politica uma grande falta de carisma! Não existe nem um único politico que através dos seu discurso, nos seja capaz de dizer e convencer que o caminho que estamos a seguir vai-nos levar a bom porto!

Todos eles só apresentação acusações ao politico do lado! Soluções validas reais e concretas que nos façam acreditar poucas ou nenhumas!
Detesto politica, detesto políticos! Infelizmente tenho que os ouvir para entender o país em que vivo, e para o qual contribuo muito activamente, e ainda por cima, por não ficar doente, por não pôr baixa, por não ser desempregado, e por mais uma serie de razões, mais contribuo ainda!

Tenho hoje mais qualificações dos que as que tinha á 10/12 anos atrás e ganho exactamente o mesmo que á 10 anos atrás, com diferença que o nível de vida esta mais caro e desconto mais, contribuo mais!

Hoje demorei 3 horas a chegar ao trabalho, devido a mais uma greve de transportes! Se fiquei chateado por isso? Não! Nem poderia, por mim já tinha parado o país todo…de transportes á função pública, da banca, ao comércio, dos hospitais aos tribunais!
A ver se os políticos percebem finalmente que estamos a ficar fartos, de tanta politica do mete no bolso dos mesmos!

ps: Afinal não é hoje que ficamos oficialmente desgovernados...?!

terça-feira, março 22, 2011

R.I.P SRº Artur Agostinho

Há pessoas que apesar de não a conhecermos pessoalmente, de nunca termos trocado uma só palavra, pela sua postura na vida social e profissional difundida através dos média, fazem-nos criar um laço de simpatia, fazem-nos pensar que têm um bom fundo!
Era o caso de Artur Agostinho, jornalista, apresentador, comunicador por natureza!
Cresci a vê-lo na televisão falando sobre vários temas, mas principalmente sobre o desporto nacional! Ele foi a voz dos grandes feitos futebolísticos nacionais da década de 60, por isso sua voz será imortal!
Sportinguista confesso, nunca pôs o desportivismo á frente da sua cor clubistica, talvez por isso tenha ganho tantos amigos e admirados.
Desaparece hoje, aos 90 anos! Sem saber tive a sorte de participar numa das ultimas homenagens á sua pessoa, no torneio de Ponte Frielas para equipas Infantis de futebol de 11! Infelizmente Artur já muito debilitado pela doença não pode ir!
Até sempre SRº Artur Agostinho, o desporto nacional acabou de ficar mais pobre!

“Geração à Rasca" - A Nossa Culpa

Para analisar, concordando ou não, há muita coisa certa neste artigo!

"Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.”

http://assobiorebelde.blogspot.com/2011/03/geracao-rasca-nossa-culpa.html

sexta-feira, março 18, 2011

We Are All Connected

achei brilhante

WWF - We Are All Connected from Troublemakers.tv on Vimeo.

terça-feira, março 15, 2011

Blogtwitter 36

300 Mil nas ruas numa tarde de sábado! Constantes greves dos transportes, empresas de camionagem para a distribuição dos produtos! Combustíveis a preços proibitivos! IVA a 23%, dividas, dividas! É assim em curtas palavras o estado da nação! É também assim por muitos países pela Europa! Continente dos chamados paises desenvolvidos!


Na África no “Grande Magrebe”, revoluções acontecem, umas mais violentas que outras, umas com mais sangue que outras, a historia diz-nos que normalmente É assim quando o Homem se farta de ser oprimido.

A terra treme, inunda, arde, manifesta-se, confronta-se contra o mau uso que lhe damos!
Nas grandes catástrofes, as altas tecnologias que criamos, tornam-se armas atomicamente explosivas!

Continuo a sentir que actualmente por todo o lado se esta a fazer e escrever história!

domingo, março 13, 2011

blogtwitter 35

terça-feira, março 08, 2011

quinta-feira, março 03, 2011

acordo pouco ortográfico.....