sexta-feira, janeiro 30, 2009

B. M. (Bê êMe) - Fica comigo

Quando somos crianças, sonhamos que queremos ser isto, ou aquilo, ou mesmo aqueloutro. Passamos pela fase do isto e pela fase do aquilo.
A melodia até é de música relativamente conhecida, mas a letra é dele. De um boy de 14 anitos. Tas lá B. M. (Bê êMe), boa letra…ficamos á espera de mais…..



FICA COMIGO - B M

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Woodpeckers from space

anos 80, o puto tinha, sei lá 5/6 anos! gostava tanto desta musica que até tive a pistola do Woodpecker from space, adorava aquele boneco....
A música esteve meses no 1º lugar dos tops nacionais.....


Fim de semana

Aproveita para fazer tudo aquilo que não podes fazer durante a semana, tantas vezes disse eu esta frase, que a acabei por a deixar na minha própria prateleira.
Hoje mais lá para a noite começa o fim de semana….vou aproveitar para…..é preciso escrever o resto da frase?

sexta-feira, janeiro 16, 2009

quinta-feira, janeiro 15, 2009

revolto citadino entre as coxas da prostituta

Corro contra um tempo
Corro contra não sei quem
Corro não sei para quê!?
Sei que corro principalmente contra o cansaço,
E sinto vultos que me abastecem
Que me dão energia.

Corro atrás de alguém,
E á frente de quem?
Será que consigo ser mais veloz que o pó que largo?
Gosto pouco de rever filmes,
Mas sempre gostei de fazer caminhos de regresso.
Podem ser longos, mas devolvem-me a tranquilidade
Do acolhimento, da chegada de onde parti…

Apetece-me fechar os olhos por breves momentos
Buscar a serenidade, longe do revolto citadino,
Onde a prostituta acolhe entre as suas coxas,
As frustrações dos que a fazem mover.
Conscientemente corro para fugir a um destino,
Percebendo que corro de encontro a outro.
Cansado de correr, procuro-te
Por mais pequeno que seja o sinal, procuro-te.

Perdi-te o rasto,
mas permanentemente volto ao lugar onde te deixei,
afinal sou dos que fazem mover o revolto citadino,
recuso-me é a deixar as minhas frustrações,
entre as paredes de um bordel divino
.

utopia

Aquele mesmo frio, percorre o meu corpo
A temperatura do corpo volta a subir.
Conheço a sensação, já antes a vivi, já antes a senti.
A mesma curiosidade de saber,
a mesma curiosidade de perguntar,
a mesma vontade de estar.

Algo me diz que talvez seja diferente,
Algo me diz que também tu és diferente
Fico contente de cada vez que te arranco um sorriso
Fico gigante de cada vez que confias em mim
Fico sem jeito num comentário teu.

Será que sentes o mesmo, será que também o sentes?
Queria por a mão sobre o teu peito,
E conseguir saber a resposta,
Queria medir, contar, pescar
As batidas do teu coração.

Sim sei! É cedo!!
É sempre cedo!
É sempre cedo para acordar.
Deixa-te ficar mais um bocadinho.
Não saias deste nosso leito de conhecimento,
Esquece o tempo, esquece o relógio e deixa-te ficar…
Para sempre…..
Parece-te utopia?
Deixa-me viver utopicamente!
Amar não é também uma utopia?

Ai igreja para onde caminhas?

Ai igreja para onde caminhas? Depois de em Dezembro ter escrito um texto sobre, o publico rendimento da igreja ao capitalismo, vejo-me “obrigado” a ter que voltar a atacar esta instituição universal, mais propriamente o Cardeal Patriarca de Lisboa Dom José Policarpo, que se não é o maior representante do Clérigo nacional anda muito próximo disso.
Desta vez o Cardeal advertiu (na lucidez dos seus quase 73 anos) “ as jovens portuguesas que casar com muçulmanos é uma carga de sarilhos…nem Ala sabe onde acabam os problemas".

Pensava eu que em pleno século xxl a Evangelização sangrenta quer física quer psicológica, de séculos passados já estava terminada, mas pelos vistos, enganei-me, o incentivo á discriminação religiosa mantêm-se.

Dom José Policarpo o que é que o senhor tem haver, se uma jovem Portuguesa, por se apaixonar loucamente por um jovem Muçulmano, e por isso decidir usar Burca, adoptar um modo de vida diferente da convencionada pela igreja Católica e casar com ele, senhor Cardeal, é uma decisão pessoal. Certamente existem casos, histórias de jovens muçulmanas, que casaram com jovens católicos e depois ou foram muito felizes ou viveram muitos “sarilhos”. Sarilhos podem haver em todos os casamentos, sejam eles entre Católicos, Muçulmanos, Budistas ou Ateus.

A igreja Católica, crente em Deus e em Jesus Cristo seu filho, tem nas últimas gerações diminuído o número de fiéis, e não vejo que os recupere em gerações futuras, e com “auto-golos” destes. Não numa altura onde a palavra multiculturalidade, teve até direito a um ano (2008) dedicado a si…ou não reparou nisso Cardeal. Provavelmente os seus conselheiros se esqueceram de lhe dizer que terminou á pouco o ANO EUROPEU DO DIALOGO INTERCULTURAL.
Termino como comecei….AI IGREJA PARA ONDE CAMINHAS…?
Ps: Eu até compreendo onde quiz chegar com estas infelizes palavras, mas o problemas foi exactamente esse, a escolha das palavras....

sexta-feira, janeiro 09, 2009

denis graça



”as coisas simples são o melhor que o mundo tem!”

Em tempos conheci uma pessoa, que varias vezes repetia acreditar, que as pessoas entravam na vida das pessoas por alguma razão, apontando o “nosso” caso como exemplo. Tínhamos várias pessoas conhecidas em comum, frequentávamos os mesmos sítios durante anos, trabalhamos na mesma instituição (ainda que em pólos diferentes), mas só num dia especifico e por acaso começamos a falar. “Porquê naquele dia? Porquê aquele momento? Perguntava-me a pessoa em questão! Não sei se alguma vez soube a resposta, a “morte existencial”, levou-nos a caminhos diferentes. Lembro-me algumas vezes desta teoria / crença. Acredito que algumas pessoas, poderão entrar nas nossas vidas para ter um papel determinante, mas dai a todas terem um porquê, vai um longo caminho.
Recentemente fui a um aniversário de uma grande amiga (pequena em tamanho físico), que precisamente me foi apresentada por essa tal pessoa! Pondo em pratica a tal teoria, quero acreditar que essa pessoa, existiu na minha vida, também para me levar a conhecer-vos Vanessa e Carlos….e essencialmente escrevo este texto para vos dizer aqui…..que gosto de vos ver juntos….”as coisas simples são o melhor que o mundo tem!”

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Geração Phonix

Transcrevo na totalidade um mail que me foi enviado....não sei se é de rir ou de chorar.....

"Se não entenderem à 1ª tentem uma 2ª vez que está de mais!!!!!!!!

Lindo futuro escolar....... Geração Phonix

Texto (verídico) retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa,
realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da
Rainha (para ler, estarrecer e reflectir...!!!)



REDAXÃO

'O PIPOL E A ESCOLA'

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb
tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é
perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa
n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca
sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é
munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas
estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou
espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos
tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/
palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4
cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos
profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q
os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem
escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o
'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão
agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o
Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um
curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois
e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois
pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?"

terça-feira, janeiro 06, 2009

Não deixe o samba morrer

Hoje acordei com esta....lembro-me sempre do Marquinho no pandeiro e do Grande Filipe com o seu Vozeirão. Esta música penso ser um original de Alcione, para a Escola de Samba Estação 1ª da Mangueira.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

A varanda que foi meu mundo


Abraço o ano novo de uma varanda! Os Primeiros foguetes, rebentam no ar, e a tranquilidade do momento invade-me, talvez porque não tenha, nem traga grandes expectativas para o novo ano.

Lembro-me da pergunta que a minha colega Patrícia Arantes (Pelé como carinhosamente lhe chamo), me costuma fazer quase diariamente, como um cumprimento de bom dia, “ És feliz? Vives com gosto?”. Sim, vivo com gosto, vivo com gosto todos os amanheceres, vivo com gosto o momento que partilho com os que estão comigo, momento de transição, de renovar de esperanças, de olhar com um suave saudosismo para um passado recente, sim sou feliz com os pequenos nadas que tenho, mas que muito significam, sim sou feliz por poder andar de cabeça levantada, por não dever nada a ninguém, sim sou feliz com o que faço e por quem faço, sou feliz com os que estão comigo, sou feliz inclusive com o que me fez e faz sofrer, feliz pelo positivo que podemos tirar do sofrimento.

Aquela varanda, foi um mundo de rápidos pensamento, rápidas emoções contidas e não demonstradas, sou assim, desde que me conheço, poucas vezes emotivo, muitas vezes pensativo, frio, mas não de pedra dura.

A varanda que foi meu mundo, fez-me lembrar de Albufeira, de Faro, de Sobral Gordo, Tróia, de Londres, de Fernão Ferro, Trafaria, fez lembrar de uma noite em que sozinho chorei por alguém estar longe. A varanda que foi meu mundo, fez-me desejar o melhor para os “meus” que ali estavam, fez-me pedir que nada lhes traga sofrimento, fez-me pensar naqueles que ali não estavam, e do qual senti falta.

Aquela varanda foi de facto o meu mundo, parei o relógio do tempo por um minuto, e fui dos finais dos anos 90 até ao último minuto de 2008….

Paixonetas primárias - Marco Faleiro

Marco Faleiro escreve o blog “Um Mundo Diferente…o Meu” do qual podem encontrar um link nos meus favoritos, e tomei a liberdade de sem lhe pedir autorização, transcrever este texto muito, mas muito pessoal, para um post do meu blog. Sei que me vais desculpar, mas achei-o tão delicioso, que não quis correr o risco de ao tentar descrever por minhas palavras, as pessoas não conseguissem atender a simplicidade e beleza sentimental, que nele está contida. Simples como nós éramos na idade a que recuas-te para poderes escreve-lo.
Leiam-no e certamente vão dar por vocês mesmos, a esboçar um sorriso traquina, recordando histórias amorosas, similares ás do Marco no mesmo período etário….A escola primária…..Obrigado amigo!!!


"É numa sala do primeiro ciclo do Ensino Básico que estou durante a semana.
Revejo-me nos meus alunos e recordo as brincadeiras da Escola Primária (era assim que se chamava na altura).
Nessas alturas, no fundo do meu Ser, há um bichinho que me faz soltar sorrisos e me faz piscar-lhes o olho a cada afecto... Vejo os rapazes a irem ter com as meninas, a oferecerem-lhes desenhos e papéis com quadradinhos...

Qual o rapaz que nunca enviou um papelinho à amada com quadrados para que ela pudesse responder "SIM" ou "NÃO"?
É sem maldade que o fazem, e admitir a paixoneta perante todos os colegas é impensável. Dá para brincar, dá para recordar, dá para entrar nos "jogos" deles e ser confidente, dá para cultivar os afectos, as amizades...



Se as cores primárias são três (magenta, cyan e amarelo), as minhas paixonetas também foram três...
Naquela altura parecia tudo muito fácil. Era fácil gostarmos hoje e amanhã, só porque a brincadeira não foi aceite, o namoro estava acabado.
O namoro era tão simples como dizer "Olá", dar as mãos, brincar juntos... Era tudo tão inocente, tão sincero!

Ao entrar para a Escola Primária deparei-me com duas meninas na minha sala que me faziam corar: a Rita e a Andreia.

A Rita, posso dizer, foi aquela a quem mais me "prendi", se é que posso dizer isto. Era uma forma de gostar incondicional. Todos os dias havia bilhetinhos com quadrados a perguntarem "Queres namorar comigo? Responde até ao intervalo!", todos os dias eu sorria quando a via. Podia vê-la a metros de distância que sabia que era ela... Não me esqueço da forma do seu andar. A subtileza do calcanhar a assentar no chão... Agora escrevo isto e corro o risco de roçar o ridículo, mas o certo é que aquilo mexia, e muito, comigo... Fomos colegas durante quatro anos e, querendo ou não, vou sempre recordá-la como a minha primeira namorada da Primária.
Andámos na mesma escola até ao ensino secundário, mas as coisas nunca foram as mesmas. Separaram-nos no 5.º ano e isso foi muito prejudicial para a nossa amizade... Recordações! Foi a minha magenta!

A Andreia era muito gira e tinha sardas... Foi fugaz!
Num dos primeiros dias de aulas brincámos todos num pátio interior da escola. Ela tinha uns ténis cor-de-rosa e parecia ser a rapariga mais atlética da turma. Saltava com uma agilidade fenomenal...
Apesar da fugacidade não escapou a uma zanga...
Recordo episódio que pôs fim a um "namoro", foi na segunda classe. Fomos ao teatro da Malaposta. Enquanto esperávamos pela peça de teatro um dos meus amigos levantou-se, foi ao pé dela e deu-lhe um beijo na cara. Ela, sem culpa nenhuma, foi alvo da minha ira. O namoro acabou ali. O meu amigo continuou a ser meu amigo, e até jogámos à bola nesse dia... Amarelo!

O cyan fica guardado para a Marta!
Era um ano mais nova e conheci-a por ser prima da Rita!
A Marta cativava-me como se eu fosse o Principezinho. Os grandes olhos verdes valiam por TUDO! Só de vê-los já ficava envergonhado, corava e baixava a cabeça para não ter de olhá-los de frente... Tinham um feitiço fulminante! Também mandei bilhetes à Marta. E o melhor, ela respondia!
Chato foi o sábado em que um papel foi apanhado no bolso de trás das minhas calças de ganga. A Marta tinha dito que ia gostar de mim por muito tempo... O meu irmão perguntou-me quem era a Marta e a minha mãe disse-me que estava triste porque eu tinha uma namorada e não lhe tinha dito nada... Que vergonha! Sei que me tranquei no quarto... típico do Marco!
Eu ficava radiante e ansiava pelo intervalo só para poder ficar a vê-la brincar com as amigas.
Um dia, numa papelaria que havia no bairro onde morava, estava com o meu pai a comprar umas canetas de feltro quando vi a mãe da Marta entrar pela papelaria adentro. Esperei que não me reconhecesse e saí para a rua. Deixei as compras a cargo do meu pai. Não sei se a mãe dela me conhecia, mas eu não podia ficar nem mais um minuto ali dentro.
Mas o pior foi quando fui apresentar um trabalho (na quarta classe) à sala da Marta. Ali estava eu, numa sala que não era a minha e em que toda a gente sabia que eu gostava dela. Não foi tarefa fácil... Ouvi muitas boquinhas e até a professora ficou a saber que eu e a Marta éramos namorados.


A Marta, por ser prima da Rita, brincava com ela. Lembro-me do dia em que elas estavam a brincar juntas e fui lá tentar dar um beijinho a cada uma... Como é óbvio, e devido à disputa de primas existente na altura, não fui bem sucedido. É que ambas se recusaram: obrigaram-me a escolher. Mas eu não podia desiludir nenhuma das duas, gostava muito de ambas...


Da Andreia perdi o rasto, da Rita e da Marta (as primas) voltei a encontrar sinais. E tudo graças àquela comunidade a que muitos chamam montra: o hi5!




PS: Não me zango com eles quando apanho papéis com mensagens amorosas!"