quinta-feira, outubro 26, 2006

old school





A maltinha dos fins da década de 70, princípios de 80 (falo mais para os rapazes), cresceu a ouvir comentar / relatar os poucos jogos que passavam na tv, (nos tempos que correm é quase um jogo por dia) por dois clássicos comentaristas desportivos, Rui Tovar e Gabriel Alves.
Rui Tovar teve a oportunidade e foi para na altura elitista eurosport, deixando de relatar jogos para qualquer dos canais portugueses, caindo quase no esquecimento. Gabrile Alves por cá continua, lutando ou contrastando com os novos estilos de comentaristas futebolísticos.
É sobre essa diferença de estilos que vos quero falar, o estilo “old fashion” que os nossos cotas guardam saudades, o estilo do Srº Gabriel Alves que dizia o local de nascimento, a altura, o número de calçado, a marca do carro, o actor e actriz preferido de cada jogador que jogava e para além disso ainda fazia rir o pessoal com os pontapés que dava no português, celebrizando frases como “ai vai Vítor Paneira no seu estilo inconfundível …afinal não é Veloso” ou estamos aqui em directo do estádio ????, um estádio arrejado” ou ainda a sua mais famosa frase “a força da técnica contra a técnica da força”.
Hoje e para desgostos dos leigos dos novos conceitos técnico – tácticos (lolololol pronto influencias), os comentadores só falam em termos como oscilar, bascular, defesa alta, defesa baixa, pressão alta, pressão baixa, transições, 1º linha de transição (construção) e 2ª linha de transição (construção), diagonais e jogar entre as linhas, etc , etc…com tanto nome estranho, os nossos cotas que querem é ver a bola a saltar e de preferência na rede do adversário, deixaram de tentar entender o que eles (os comentadores) estão a tentar dizer, e ficam com saudades das calinadas do Gabriel Alves, pensando agora até para se ver um jogo de futebol, que é chamado o jogo do povo é preciso dicionário, deve ser influencias dos políticos, ou daquele que chamam “Especial One”, sim esse mesmo que trabalha em Inglaterra…..

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