Fico parado/a, ao pé daquele café,
Onde habitualmente nos encontrávamos!
Mesmo sabendo que poderás não chegar,
Já não sei, se quero que chegues.
Deixei de acreditar na amizade depois de amor,
Quero acreditar que é impossível, quero acreditar que não tem razão de ser!
Quero acreditar que se isso acontece,
É porque o amor nunca foi paixão!
Foi apenas amor de amigo, de irmão!
Mexo nos bolsos, cheios de nada,
Ou melhor, neles trago guardado um passado!
"Trago o passado que roubei,
Guardado na algibeira".
Porém é melhor deixa-lo lá ficar
Da mesma forma como nunca mais abri o álbum de fotografias,
Da mesma forma como nunca mais olhei,
As fotos onde tu aparecias.
As calcadas que percorremos juntos,
Hoje já não se desgastam com o nosso caminhar
Talvez com outras juras de paixão,
Certamente com outro luar.
Chegas!!!
Rapidamente te reconheço
Afinal ainda trago comigo as formas do teu ser,
Que o tempo não alisou e o tacto não esqueço!
Sorrimos, como que querendo dizer olá,
O coração acelera, e o chão parece querer ceder,
Recordo-me de como te amei,
De como te amar, me fazia mover.
Desculpa vou-me embora!
Mas que por ainda te amar,
Não quero desenterrar um passado que enterrei,
Prefiro deixar o passado, no passado que passei!
PS: *nem tempo nem distância....
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário