São faces marcadas pelos duros tempos
São almas mutiladas de esperança
São corpos que bailam, que rodopiam
Fugindo da ponta da fina lança
A carne já não apresenta a rigidez de outrora
Arrastam-se pela calçada, vagabundos pela cidade
Expostos aos olhares afastadores
Dos outros, dos donos da crueldade
Os dias já não são contados em horas
São contados em vazios, em rejeições
São contados em falta de socialização
Em recordar simples emoções
Em cada cicatriz, a resposta a uma pergunta
Onde jogam a pobreza da sua fortuna,
São moribunda mente felizes,
Sobe a sua sebenta tuna.
São apenas faces marcadas pelos duros tempos
São apenas almas mutiladas de esperança
São apenas corpos que bailam, que rodopiam
São apenas Homens que fogem da ponta da lança….
PS: aqueles que atravessam o Tejo diariamente certamente neles já repararam, certamente algumas vez com eles se cruzaram....aparentemente serão ciganos de leste....
quarta-feira, março 18, 2009
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