Ponho Cartola no leitor da mp3 do telemóvel, (ainda bem que há estas tecnologias que nos permitem ter dois e três em um) com os óculos escuros a proteger os olhos do sol que felizmente teima em queimar a vista e a pele, recordo as imagens televisivas, de Copa Cabana, da Barra da Tijuca, do Corcovado, quase que sinto o meu corpo lá, quase que acredito que lá estou, quase que acredito que já lá estive...Cartola continua cantando, e lá vou caminhando de chinelo pelo calçadão, onde me cruzo com gente que também caminha sem destino, com gente que pedala, com gente que pára, para se refrescar com um "sorvete".
Incrível a facilidade com que o sol, torna as mulheres mais bonitas, incrível como as torna mais leves, mais sensualmente pudicas ou mais discretamente dadas, atrevidas. Cartola, canta e oiço o seu chinelar, vejo a sua ginga dengosa em cima desse mesmo chinelar. Aptece-me dizer-lhes ainda é cedo amor, tudo na vida acontece, sei que as rosas não falam, mas vida é um moinho, e quem te vê sorrindo, não sabe que disfarça e chora…..Engraçado para onde a imaginação me levou, de uma qualquer rua solarenga de Lisboa, até a um pedaço de mundo, onde nunca estive……
Incrível a facilidade com que o sol, torna as mulheres mais bonitas, incrível como as torna mais leves, mais sensualmente pudicas ou mais discretamente dadas, atrevidas. Cartola, canta e oiço o seu chinelar, vejo a sua ginga dengosa em cima desse mesmo chinelar. Aptece-me dizer-lhes ainda é cedo amor, tudo na vida acontece, sei que as rosas não falam, mas vida é um moinho, e quem te vê sorrindo, não sabe que disfarça e chora…..Engraçado para onde a imaginação me levou, de uma qualquer rua solarenga de Lisboa, até a um pedaço de mundo, onde nunca estive……
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