Fui ver esta peça que está em cena até dia 23 de Fevereiro no Teatro Municipal de São Luiz no âmbito do Ciclo Outras Vozes Lisboa – África. A peça dura cerca de 1hora e 30 minutos mas parece mais, pois os actores pela dinâmica em palco, conseguem nos retratar dias, meses, anos, através de situações do nosso quotidiano, vividas por pessoas de origem dos Palop!
A peça em si, transporta-nos para vivencias que muito provavelmente já presenciamos e com o qual até nos identificamos, mas é sobre o próprio titulo que mais recai a minha atenção!
Lisboa Invisível, como poderia ser Porto, Coimbra, Londres, Paris, Nova Iorque ou toda e qualquer grande cidade mundial. A invisibilidade a que nos vetamos uns em relação aos outros, o fecharmos os olhos a situações, a ignorarmos gente que é igual á “gente”. Não é Lisboa que é invisível , a “condição humana” é que se tornou invisível, a condição humana é que se deixou de ver a ela própria. Faz-me Lembrar parte da mensagem do filme “Colateral” com Tom Cruise e Jamie Foxx, em que a certa altura do filme Vicent (Cruise) diz algo parecido com isto…”um corpo morto, pode andar 3 dias no metro de Nova Iorque (salvo erro) que ninguém daria conta!” Dá que pensar não? Somos assim tão invisíveis!?
A peça em si, transporta-nos para vivencias que muito provavelmente já presenciamos e com o qual até nos identificamos, mas é sobre o próprio titulo que mais recai a minha atenção!
Lisboa Invisível, como poderia ser Porto, Coimbra, Londres, Paris, Nova Iorque ou toda e qualquer grande cidade mundial. A invisibilidade a que nos vetamos uns em relação aos outros, o fecharmos os olhos a situações, a ignorarmos gente que é igual á “gente”. Não é Lisboa que é invisível , a “condição humana” é que se tornou invisível, a condição humana é que se deixou de ver a ela própria. Faz-me Lembrar parte da mensagem do filme “Colateral” com Tom Cruise e Jamie Foxx, em que a certa altura do filme Vicent (Cruise) diz algo parecido com isto…”um corpo morto, pode andar 3 dias no metro de Nova Iorque (salvo erro) que ninguém daria conta!” Dá que pensar não? Somos assim tão invisíveis!?
Sem comentários:
Enviar um comentário