sexta-feira, dezembro 21, 2007

Férias e mensagem de fim de ano

Gosto de deixar dias de férias para esta altura, para as chamadas férias de Inverno.
Retemperar forças, para mais 6 meses de trabalho. Aproveito para ficar na cama até tarde, nestes dias frios, para passear se possível, visitar antigos locais de trabalho, onde passei. Ver gente que vejo menos vezes.
Gosto também de parar nesta altura, especialmente por causa do fim de ano, não tanto pelo Natal, mais pelo fim de ano, gosto de começar o ano sem pressas, sem o stress de ter que voltar ao trabalho logo no dia 2. Ainda não sei onde irá ser este ano a entrada no novo ano, seja onde for, com toda a certeza será com os alguns dos "meus" ao meu lado.
Não sei se irei escrever algo até lá, talvez sim, talvez não, por isso quero deixar já os meus votos de um feliz Natal, com aqueles que vos são mais próximos, que parece-me a mim mais importante que as prendas que posam ter, e um grande, enorme ano de 2008 para todos nós, ficando a promessa que este meu, nosso espaço continuará, não sei muito bem em que sentido, não sei muito bem para que sentido. Só tenho uma certeza, que ele continuará a ser, muito daquilo que sou, muito daquilo que sinto, muito daquilo que vos roubo diariamente nas nossas conversas, dos vossos “feelings”.

Bom Natal, e um grande mas grande 2008

Ps: a mensagem de Natal mais original que recebi este ano

Bom Natal e boas entradas, um 2008 em grande.
Feliz aniversário e uma Páscoa Santa.
Um óptimo 25 de Abril, dia do pai e da mãe. Goza bem o São João, O Santo António, São Pedro e restantes feriados. Bom Carnaval e excelentes férias. Pronto já está tudo despachado, até 2009

Abraços e beijos

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Amar em qualquer situação

Amo-te!
Amo-te agora,
Amo-te depois,
Amo-te quando ficar,
Amo-te quando for!

Amo-te quando chover,
Amo-te quando fizer sol!
Amo-te aqui, Amo-te lá,
Amo-te em todo o lugar!

Amo-te quando tu estás ao meu lado,
Amo-te quando me dizes adeus,
Amo-te o dia todo,
Amo-te todos os dias por pecados meus!

Amo-te nos meus sonhos,
Amo-te nos momentos mais felizes,
Amo-te nos momentos mais triste,
Amo-te nos momentos mais difíceis!

Amo-te quando estou a sorrir,
Amo-te quando estou a chorar,
Amo-te de segunda a segunda - feira,
Amo-te intensamente sem parar!

Amo-te de um jeito simples,
Amo-te de um jeito complicado,
Amo-te de um jeito diferente,
Amo-te nas melhores e piores fases!

Amo-te quando estou contigo,
Amo-te quando não estou contigo,
Amo-te quando oiço aquela musica!
Amo-te quando sinto o perigo!

Amo-te no verão,
Amo-te no Inverno,
Amo-te no céu,
Amo-te no inferno!

Amo-te quando tudo mudar,
Amo-te quando eu errar,
Amo-te quando tu choras,
Amo-te quando tu me fazes corar!

Amo-te Hoje . . . Amanhã . . . e Sempre ! !

terça-feira, dezembro 18, 2007

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Nori, quero te ver crescer...


A perspectiva de te ter mais longe, volta a pairar. E isso, não sei se sentes, não me agrada! Sinto que sentes, e já percebi que sentes que algo mudou, por isso perguntas tantas vezes seguidas. Como te explicar que nós os adultos somos assim, separamo-nos, deixamos para trás, momentos, sorrisos, choros, partilhas, e mais um rol de “tudos”, que de repente passam a ser “nadas”. Nós adultos, actualmente, somos bichos sociais, mas completamente independentes e desprendidos do próprio social.
Mas deixemos os adultos, quero falar de ti. Quero falar das coisas que ainda temos para fazer! Quero falar dos teus próximos aniversários, dos teus dias de novas amizades pré escolares, do teu primeiro dia na escola, de quando aprenderes a ler, de aprenderes a andar de bicicleta, do ir contigo á praia. quero falar contigo, das tuas mudanças de escola, dos amigos que fores cultivando, dos conhecidos que vão ficando, de ir ás compras, e passarmos horas para escolheres uma camisola. Quero falar contigo, do teu primeiro amor, da tua primeira desilusão, do teu primeiro sonho.
Quero falar contigo, do seres como és, do correres atrás do que queres, mesmo que ás vezes tenhas que te magoar, faz parte do crescimento, e crescer dói, mas quero que saibas que quero estar sempre ali, para quando tiveres que deixara lágrima escorrer, ou quando tiveres uma vontade louca de rir. Quero falar contigo de como é bom rir, e ficar contigo, apenas ali, sentados a olhar um para o outro a rir, apenas e só a rir.
A perspectiva de te ter mais longe, volta a pairar. A vida é assim, ás vezes trás-nos nuvens negras carregadas de chuva, mas mesmo molhado, eu não deixarei de caminhar ao teu lado……
Nori, quero te ver crescer……..
Ps: Parabéns Hugo Martins (meu maninho está quase um homem, como o tempo voa)

quinta-feira, dezembro 13, 2007

um dia uma vida

Mudei a minha medição de tempo!
Para mim um dia passa agora a ser uma vida, as 24 horas dessa vida, anos! Anos que não voltam! E os minutos longas horas, que rapidamente passam!

Percebo agora que cada vez que uma vida começa, o que deixamos na outra vida, pode ter mudado, evoluído, diminuído, aumentado, sei lá, um sem número de substantivos, verbos e adjectivos resultantes de reminiscências anteriores.

O que pode mudar de um dia para o outro?
O que faz mudar de uma vida para outra?
A história não é feita de tempo?
As histórias não são feitas de vidas?

Cada vez acredito mais que as pessoas cruzam-se nas vidas umas das outras por algum motivo! Até a rapariga que aparentemente acidentalmente está ao meu lado, até nestes encontros que nos parecem insignificantes, são importantes no nosso dia, ou melhor dizendo, são importantes para aquela nossa vida!
È obvio que nem todos esses cruzares, têm o mesmo grau de importância, a maioria nem chegamos a conhecer o seu grau de importância, sobram-nos os realmente importantes, e esses mudam os nossos dias, as nossas vidas.

Talvez tenhas que deixar de dizer “hoje será um bom dia”, para passares a dizer hoje será uma boa vida! È assim que quero acreditar que seja cada dia, uma vida, e em cada despertar uma vida nova!

sexta-feira, dezembro 07, 2007

"Geração Tabuleiro"


Olho para os “meus” jovens diariamente, da faixa etária 12/20, e cada vez mais sinto da parte deles grandes gritos de socorro, grandes e graves sinais, pedindo ajuda indirectamente.

Eles por mais que queiram, não conseguem encontrar forças para voltar a caminhar, para voltar aos trilhos das chamadas vidas normais, onde se estuda, até ao 12º e depois se encontra um qualquer trabalho como administrativo ou algo parecido, ou se vai para a faculdade através de 1 “paitrucínio” ou pago por horas de 1 part-time que os desgasta, mais que os ajuda, para conseguirem pagar uma universidade e os vícios próprios de uma adolescência. Também é certo que essas primeiras experiências laborais são muitas das vezes as primeiras noções de responsabilidades da vida adulta.

Os “meus” jovens, aqueles com que aprendi a lidar nos últimos anos, não são esses jovens! São jovens que fecharam num passado recente, todas as portas que poderiam existir, outros nunca as puderam fechar porque nunca se abriram, graças a motivos sociais e incompreensões institucionais.

Agora um pouco mais velhos e muito mais estrangulados, pouco lhes resta do jogo de cintura que outrora tiveram, procuram voltar atrás e abrir as portas que antes fecharam, a sociedade responde-lhes quase em uníssono, “é tarde”, porque também ela já não consegue dar resposta a tanto grito. Eles anicham-se, procuram colo, junto de profissionais sociais, que profissionalmente lhes damos afecto, lhes damos confiança, tentando compensar as frustrações, das portas que já não se abrem mais. Mas até nós nos cansamos, até nós, não temos força, para dar força, e desacreditar torna-se fácil e a não expectativa uma ferramenta laboral.

A “Geração Tabuleiro” como foi apelidada pelo Drº Daniel Sampaio (psiquiatra e escritor), grita por ajuda, como nunca nenhuma geração gritou, mas enquanto a “Geração Rasca” virou “Á Rasca” e “Desenrasca”, em grande parte devido á escola de rua que teve, não vejo nos “meus” meninos essa capacidade de “improvisar” um futuro melhor (há excepções).
Infelizmente o conjunto de ofertas actuais tornou-os também mais moles, sair da frente da TV ,do PC ou da Playstation é desconfortável e cansa, e não dá para levar o “tabuleiro” (leia-se conforto, comodidade, segurança) para a rua, onde há ainda todo um mundo para se descobrir com os seus pares, onde há todo um significado de palavras para experimentar.

Daqui a 10/15 anos terei a resposta ás minhas inquietações geracionais. Que futuro terá o “Tabuleiro"
PS: Pode parecer confuso o texto, é mais fácil viver do que escrever!
"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha."(Confúcio)
"Ensinar não é uma função vital, porque não tem o fim em si mesma; a função vital é aprender."(Aristóteles)

quinta-feira, dezembro 06, 2007

"Conservador Iluminado"


"Porque não há nada de muito novo para dizer.
O amor, a morte, a vida, coisas assim que vão acontecendo, entre dias que nada nos dizem.
Outro dia vi um amor a chegar-se perto e tentei perguntar-lhe ao que ia.
Fiquei tranquilo quando percebi que se aproximava para um adeus.
Quando as coisas ficam bem explicadas, sentimo-nos livres e não nos importamos que os holofotes, nos revelem o suor de palhaços pobres, com sapatos maiores que o ridículo, bem no meio de um público que sinaliza o alarve sorriso em melodias e manias graves."
(Rui Santos)

Ps: gostava que voltasses a escrever no teu blog

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Almada "CRU"


Crucificado, pintado, injuriado
No ombro tatuado!
Por uns odiado, duvidado,
Por outros cegamente amado

Ser superior ou mero mortal,
Da tua existência não há sinal
A não ser um livro
De bem e de mal

Abres-me os braços todos os dias
Abençoas o meu amanhecer
Como se no teu peito
Estivesse a força do meu correr

Cristo esquecido…
Filho de Deus lembrado,
No lado certo guardado
No lado certo representado

Almada "CRU"

as palavras que nunca dirás

Fico parado/a, ao pé daquele café,
Onde habitualmente nos encontrávamos!
Mesmo sabendo que poderás não chegar,
Já não sei, se quero que chegues.

Deixei de acreditar na amizade depois de amor,
Quero acreditar que é impossível, quero acreditar que não tem razão de ser!
Quero acreditar que se isso acontece,
É porque o amor nunca foi paixão!
Foi apenas amor de amigo, de irmão!

Mexo nos bolsos, cheios de nada,
Ou melhor, neles trago guardado um passado!
"Trago o passado que roubei,
Guardado na algibeira".

Porém é melhor deixa-lo lá ficar
Da mesma forma como nunca mais abri o álbum de fotografias,
Da mesma forma como nunca mais olhei,
As fotos onde tu aparecias.

As calcadas que percorremos juntos,
Hoje já não se desgastam com o nosso caminhar
Talvez com outras juras de paixão,
Certamente com outro luar.

Chegas!!!
Rapidamente te reconheço
Afinal ainda trago comigo as formas do teu ser,
Que o tempo não alisou e o tacto não esqueço!

Sorrimos, como que querendo dizer olá,
O coração acelera, e o chão parece querer ceder,
Recordo-me de como te amei,
De como te amar, me fazia mover.

Desculpa vou-me embora!
Mas que por ainda te amar,
Não quero desenterrar um passado que enterrei,
Prefiro deixar o passado, no passado que passei!

PS: *nem tempo nem distância....