terça-feira, maio 04, 2010

Reunião de equipa sobre homossexualidade....

Durante uma reunião de equipa, em que falamos sobre a homossexualidade feminina foi-nos proposto que escrevesse-mos uma carta de amor, á nossa vontade, sem nenhuma regra estipulada, uma simples carta de amor. Esta foi a carta que escrevi

Amo-te…
Parece uma palavra curta, para tudo o que queria dizer, para tudo o que sinto, desejo e necessito sentir!!!
Não sei bem o que é ao certo o amor, mas se é sentir a tua falta, desejar a tua constante presença e necessitar de te beber, como se agua fosses, então amo-te.
Procuro-te entre a multidão, por vezes parece que vejo o teu vulto por entre as silhuetas, mas logo me apercebo que nenhuma delas, se aproxima da perfeição com que o divino te abençoou.
Amo-te!!!
Parece-te pouco!!???
A mim também!!!
Mas desde cedo, que me ensinaram que esta era a palavra que melhor exprime aquilo que sentimos por alguém!
Digo-te também que sou de poucas palavras, mas a S.S. e a A.B. pediram-me para escrever uma carta de amor….

Na sequencia do mesmo tema debatido em equipa, as dinamizadoras propuseram-nos que escrevêssemos uma carta de amor, para uma pessoa do mesmo sexo. Essa era a única regra.
Este foi o meu resultado:

Descobri o horror da palavra proibição.
Proibir-me de te amar, seca-me, desgasta-me e mata-me.
Gostava de ter coragem de perante ti me assumir, gostava de te dizer que apesar da nossa igualdade, o meu sentimento é de um sentir diferente, mais louco, mais de desejo, mais de amor, não só de amigo, mas de amante!
Escrevo estas linhas falando de mim para ti, mas também de mim para mim, perguntando-me quando vou deixar de me proibir de me proibir de ti…..?

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