segunda-feira, abril 18, 2011

lugares sombrios dentro de nós

Navego num mar revolto de perguntas,
Como, onde, quando, porquê, com quem?
As mesmas perguntas que tantas vezes tive resposta!
Hoje volto a repetir o teste, trago cabulas,
Mas rapidamente percebo que me vão ser inúteis,
Que o que trago na ponta da língua,
Não é o que a vida quer saber!
São novas as respostas, que terei que lhe dar!
Olho-a de frente,
O seu olhar frio e proponente gela-me,
Tenho medo de errar!
Quantas vezes irá ela me testar,
quantas respostas terei que encontrar?
Olho-a de frente!
Olha-me com desdém !
Sou apenas mais um que por ali passa,
Olha-me com a insignificância, que sei que tenho neste universo imenso!
Sorriu, como o menino traquina que brinca com a sorte,
Sorrio-te vida vagabunda de ruas sujas,
De lugares sombrios,
a onde se descarregam frustrações!
Sorrio-te vida vagabunda,
com a confiança de quem quer vencer,
De quem vai vencer!!
Procuro-te com a curiosidade de quem te procura nos locais onde mais existes,
Nas profundezas da tua própria simplicidade,
Procuro-te na própria vontade de viver
Não será nessa simples equação,
Que esta a resposta a todas as questões que me colocas?
Na simplicidade dos momentos simples da vida,
mesmo que os vivamos,
Nas ruas vagabundas e sujas,
mesmo que as vivamos,
nos lugares mais sombrios
que possam existir,
dentro de…nós!

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