quinta-feira, maio 25, 2006

Desde o Berço


Sei que provavelmente este texto vai gerar alguma discórdia, mas é a minha opinião…
Quantos de nós conhecemos casos de amigos que namoraram desde os 14/15 anos relações que duraram 5/6/8 anos, alguns até chegaram a casar e se separaram passados pouco anos de casamento. È certo, que também conheço casos inversos (Dadinho e Susana, Filipe e Sandra, Fernando Mendes e Selma, Paulinho e Inês) por sinal mais do que é normal, mas provavelmente porque o meu universo de amigos e conhecidos é enorme.
Mas serve esta texto, para dizer, que cada vez, acredito menos nas relações que começam no berço, cada vez acredito menos nas relações que começam na adolescência, com juras de amor eterno, vividas de uma forma intensa e marcante, mas que chegadas ao período adulto, encontram outro tipo de dificuldades, de formas de encarar as situações que fazem com que, essas juras, essas promessas, essas recordações, não sejam suficientes para as manter. (as relações).
Cada vez acredito mais que as relações para darem certo, devem começar com calma, passo a passo, provavelmente até de uma forma não totalmente assumida, acho que em parte ou em grande parte, as pessoas tem medo de estarem sós por algum tempo, tem medo de ficar sós, mas não é nessa tema que me quero centrar.
Costumo dizer que as relações vivem as crises do 2, 4/5 e dos 7 anos, se nas “relações de berço” a dos 2 anos quase não existe, a dos 5 já é séria que já se encontram numa fase pré adulta, e a dos 7 põe quase fim a esses namoros.
Escrevi á poucos dias no meu nick que existiam histórias de amor lindas, que só o eram porque não tinham tido finais felizes….são os casos dos amores de berço, como lhe chamo, são vividos na nossa meninice e de uma forma muito intensa, num período onde tudo é novo e onde a descoberta em conjunto é a força que faz mover o moinho


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