
Apetece-me estar sozinho,
e deixar chorar minha alma,
Abrir meu peito,
para uma corrente de ar bem calma.
Apetece-me olhar o rio,
Mira-lo na tarde revolta,
Que o revolta também
Deixando a margem ondulada mente envolta
Apetece-me ficar sozinho, e contemplar,
A cidade que do outro lado me abraça,
como que dizendo, vem me redescobrir,
vem me amar em plena praça.
Apetece-me ficar sozinho e pensar em nós
No que vivemos, no que gememos,
No que sentimos, no que sorrimos
Enfim, o que vivemos.
Apetece-me dividir a praça contigo,
Ficarmos sós, na imensidão da multidão que nos rodeia
Perguntar-te inocentemente,
Sabes qual a metade que em mim passeia?
1 comentário:
Será que algum dia irei saber ...?
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