No meu ouvido......
segunda-feira, agosto 31, 2009
sexta-feira, agosto 28, 2009
quinta-feira, agosto 27, 2009
quarta-feira, agosto 26, 2009
Produção em conflito
"Em Itália durante os 30 anos dos Bórgias, houve guerra, terror, sangue mas produziram o Miguel Ângelo, o Leonardo da Vinci e o renascimento. Na Suíça, houve amor fraternal, 500 anos de democracia e paz e o que produziram? O relógio de cuco!
Ou seja, e por outras palavras, algumas das maiores façanhas da Humanidade surgem do conflito entre os homens..."
Ou seja, e por outras palavras, algumas das maiores façanhas da Humanidade surgem do conflito entre os homens..."
Orson Welles no filme O Terceiro Homem (in “Maxmen” edição 100 pag 77)
terça-feira, agosto 25, 2009
Lágrima da saudade
Vejo-te passar de mão dada,
E logo em mim percorre um misto de dor e nostalgia. Dor por não ser minha a mão que te acompanha, nostalgia, por já ter sido minha a mão que te acompanha.
Suavemente percorre pela minha saudosa face, a lágrima, a lágrima que carrega consigo o passado que nunca será pretérito perfeito.
A lágrima da minha saudade, recorda, locais, recorda bons e maus momentos, recorda...simplesmente recorda.
Não oiço os teus passos, mas na surdez do teu caminhar, reconheço, a magoa que ficou, reconheço a certeza da dúvida que existe, reconheço a vontade reconhecida, mas não executada, no simples escrever de uma mensagem de texto. Porra, solta o grito e diz, “tenho saudades, porra também eu deixo derramar a lágrima da saudade, quando sem pedir licença, me invades, com pequenas provocações, e me fazes lembrar, que apesar de o negar...fui feliz.
Obrigado lágrima da saudade por me o lembrares....”
E logo em mim percorre um misto de dor e nostalgia. Dor por não ser minha a mão que te acompanha, nostalgia, por já ter sido minha a mão que te acompanha.
Suavemente percorre pela minha saudosa face, a lágrima, a lágrima que carrega consigo o passado que nunca será pretérito perfeito.
A lágrima da minha saudade, recorda, locais, recorda bons e maus momentos, recorda...simplesmente recorda.
Não oiço os teus passos, mas na surdez do teu caminhar, reconheço, a magoa que ficou, reconheço a certeza da dúvida que existe, reconheço a vontade reconhecida, mas não executada, no simples escrever de uma mensagem de texto. Porra, solta o grito e diz, “tenho saudades, porra também eu deixo derramar a lágrima da saudade, quando sem pedir licença, me invades, com pequenas provocações, e me fazes lembrar, que apesar de o negar...fui feliz.
Obrigado lágrima da saudade por me o lembrares....”
Praia da Luz - Aldeia da escrita
Aquela mesma sensação de saudade, de amarga saudade. Penso que o destino foi ou esta a ser cruel para nós, brincando com estes nossos pequenos e rápidos encontros. Quando parti, tive sempre a sensação que te ia encontrar por aqui, afinal nunca aqui estivemos, mas tu sempre aqui estiveste. Quantas vezes me falas-te dele ao telefone, dizendo-me que nunca aqui me trarias, não querendo cumprir um trágico ritual de perda.
Sinais de duas existências, de muitas páginas, do livro que comigo trago, escrito, na pele tatuado, no coração cravado.
Respiro o ar deste local, essa inspiração nasal, entra-me pelo corpo, e injecta em mim doses de esperança, que a tua participação nas páginas do livro, ainda não esteja finda...
Sinais de duas existências, de muitas páginas, do livro que comigo trago, escrito, na pele tatuado, no coração cravado.
Respiro o ar deste local, essa inspiração nasal, entra-me pelo corpo, e injecta em mim doses de esperança, que a tua participação nas páginas do livro, ainda não esteja finda...
terça-feira, agosto 18, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
Usain "Voador" Bolt
Lembro-me de que nos jogos Olímpicos de Seoul (Coreia do Sul), em 1988, acompanhei a competição dos 100 metros, com muita atenção, ao tempo Ben Johnson e Carl Lewis eram os super voadores. Ben ganhou com 9,79 mas foi desclassificado por doping, ficando o título para Lewis com 9,92. Na altura terem baixado a barreira dos 9 segundos era um feito extraordinário. Tinha Usain Bolt 2 aninhos de vida.
Nos dias de hoje, Matemáticos de uma Universidade Norte Americana, previam que em 2030 o record mundial dos 100 metros livres chegaria aos 9,62.
No dia 16 de Agosto, um jovem Jamaicano, que já todos sabiam ser actualmente o mais rápido do planeta, pôs o record em 9,58. 22 anos de 2030.
Ao ver o vídeo da prova, pergunto-me se Usain, corre ou voa?
O Mundo pergunta-se hoje, em que marca vai deixar Bolt o record dos 100 metros? Talvez numa marca inatingível para outro comum mortal….Bolt, o homem que voa com os pés
Nos dias de hoje, Matemáticos de uma Universidade Norte Americana, previam que em 2030 o record mundial dos 100 metros livres chegaria aos 9,62.
No dia 16 de Agosto, um jovem Jamaicano, que já todos sabiam ser actualmente o mais rápido do planeta, pôs o record em 9,58. 22 anos de 2030.
Ao ver o vídeo da prova, pergunto-me se Usain, corre ou voa?
O Mundo pergunta-se hoje, em que marca vai deixar Bolt o record dos 100 metros? Talvez numa marca inatingível para outro comum mortal….Bolt, o homem que voa com os pés
Quem não viu, veja....
“Il Dottore” Valentino Rossi
Não sou grande apreciador de motas, mas de vez em quando gosto de perder meia hora a ver o mundial de motociclismo, categoria de 500 cc, ou melhor dizendo a ver “Il Dottore” Valentino Rossi a pilotar a sua super moto. Mesmo não gostando de motas e não percebendo nada das mesmas, percebe-se que Valentino é diferente dos comuns mortais na condução das mesmas, voa, desliza, desliza e voa, manobra, arrisca e normalmente ganha, ali ele faz a diferença. Quando o acusaram de ganhar porque pilotava com a melhor marca (Honda), foi para a Yamaha, tornou a mota competitiva, e surpresa, continua a ganhar.
Mesmo quem não aprecia motos, que é o meu caso, fica com um pequeno bichinho a ver Valentino pilotar, a sua menina de número 46.
Mesmo quem não aprecia motos, que é o meu caso, fica com um pequeno bichinho a ver Valentino pilotar, a sua menina de número 46.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Tudo......
É bom saber que demos ou damos tudo,
que sentimos tudo,
que vivemos tudo…
que amamos tudo!
É bom dizer....
Obrigado por tudo....!!
que sentimos tudo,
que vivemos tudo…
que amamos tudo!
É bom dizer....
Obrigado por tudo....!!
dá-me tudo o que te falta!...
"Dá-me algo mais que silêncio ou doçura
Algo que tenhas e não saibas
Não quero dádivas raras
Dá-me uma pedra.
Não fiques imóvel fitando-me
como se quisesses dizer
que há muitas coisas mudas
ocultas no que se diz.
Dá-me algo lento e fino
como uma faca nas costas
E se nada tens para dar-me
dá-me tudo o que te falta!"
Poema mudado para português por Herberto Hélder
Algo que tenhas e não saibas
Não quero dádivas raras
Dá-me uma pedra.
Não fiques imóvel fitando-me
como se quisesses dizer
que há muitas coisas mudas
ocultas no que se diz.
Dá-me algo lento e fino
como uma faca nas costas
E se nada tens para dar-me
dá-me tudo o que te falta!"
Poema mudado para português por Herberto Hélder
quarta-feira, agosto 12, 2009
A nossa amizade tatuada no meu corpo
Os livros foram, desde que o Homem descobriu a escrita, forma de transmissão de saber, de pensamentos, de sensações, de emoções, de um sem fim de “coisas”, passadas de gerações em gerações, pelo pó que esses mesmos livros largam, a quem passados tantos anos, neles busca, algo ou alguém.
Sempre pensei que um dia faria uma tatuagem, não fazer por fazer, não fazer porque toda a gente tem ou faz, não fazer porque é moda. Nunca fui de seguir modas.
Sempre tive vontade, a escolha, a ideia do que tatuar é que não era clara, nem especial.
Quando pela primeira vez, me perguntaram, o porquê de escolher tatuar um livro, como forma de homenagem a amizade de 3 pessoas, a resposta saiu-me lesta, “porque os livros transitem “coisas”, e eu quero transmitir de forma não verbal, o valor da nossa amizade”, que alimento á mais de duas décadas, não só com o Giló (Gilove) e o Narciso (Natchas), mas também com todos aqueles que próximos deles estão, mulheres, filhos, sobrinhos, irmãos, namoradas e amigos”.
Tinha a vontade, tinha a ideia “especial”, era a altura de a realizar.
90 minutos foi o tempo que durou a fazer, o resultado, partilho com vocês.
"Para os Mosketeiros pela nossa amizade, Just V, Gilove, Natchas." Não podiam faltar as referencias, a duas coisas também elas muito especiais, Almada, a “nossa” cidade, o lado certo do rio, e claro está, uma referencia a este espaço (Sabiiituuudo) pelas razões obvias, o meu espaço, o vosso espaço:
Ps: Manos está escrito, agora sim, para onde eu for, onde eu estiver, vocês estarão sempre comigo, carrego comigo, tatuado, o livro que conta a nossa história.


Sempre pensei que um dia faria uma tatuagem, não fazer por fazer, não fazer porque toda a gente tem ou faz, não fazer porque é moda. Nunca fui de seguir modas.
Sempre tive vontade, a escolha, a ideia do que tatuar é que não era clara, nem especial.
Quando pela primeira vez, me perguntaram, o porquê de escolher tatuar um livro, como forma de homenagem a amizade de 3 pessoas, a resposta saiu-me lesta, “porque os livros transitem “coisas”, e eu quero transmitir de forma não verbal, o valor da nossa amizade”, que alimento á mais de duas décadas, não só com o Giló (Gilove) e o Narciso (Natchas), mas também com todos aqueles que próximos deles estão, mulheres, filhos, sobrinhos, irmãos, namoradas e amigos”.
Tinha a vontade, tinha a ideia “especial”, era a altura de a realizar.
90 minutos foi o tempo que durou a fazer, o resultado, partilho com vocês.
"Para os Mosketeiros pela nossa amizade, Just V, Gilove, Natchas." Não podiam faltar as referencias, a duas coisas também elas muito especiais, Almada, a “nossa” cidade, o lado certo do rio, e claro está, uma referencia a este espaço (Sabiiituuudo) pelas razões obvias, o meu espaço, o vosso espaço:
Ps: Manos está escrito, agora sim, para onde eu for, onde eu estiver, vocês estarão sempre comigo, carrego comigo, tatuado, o livro que conta a nossa história.
terça-feira, agosto 11, 2009
domingo, agosto 09, 2009
Raul Solnado - 1929 - 2009

Obrigado por tantas e tantas gargalhadas. Quando menino, cresci a rir contigo, quando traquina, ri-a contigo. Ontem não deixei de rir, sorrir, "gargalhar" contigo. Felizmente a tua obra esta gravada, para podermos continuar a rir contigo.
Custumava dizer, "Por favor façam por serem felizes", acho que segui esse seu lema até ao último dia.
segunda-feira, agosto 03, 2009
As conversas das nossas despedidas...
As conversas das nossas despedidas, são cada vez mais curtas, frias e silenciosas, talvez desgastadas pela repetição das mesmas.
Amei-te! Dito assim, parece simples, mas carrega consigo uma complexidade cósmica.
Do que sentirei mais falta?
Do simples tocar dos nossos lábios! Parece-te pouco? É a partir do pouco que o muito se constrói.
Apenas precisava que no escuro, na cegueira da escuridão, confiasses. Eu sei que não era fácil. Mas que confiasses, que acreditasses, do querer fazer poder.
“Amei-te até á loucura, até ao ponto que se chama loucura, que é a única forma sensata que conheço de amar”. Amo-te e amar-te-ei até ao fim dos meus dias.
Talvez um dia te reencontre, na volta que a vida dá.
Amei-te! Dito assim, parece simples, mas carrega consigo uma complexidade cósmica.
Do que sentirei mais falta?
Do simples tocar dos nossos lábios! Parece-te pouco? É a partir do pouco que o muito se constrói.
Apenas precisava que no escuro, na cegueira da escuridão, confiasses. Eu sei que não era fácil. Mas que confiasses, que acreditasses, do querer fazer poder.
“Amei-te até á loucura, até ao ponto que se chama loucura, que é a única forma sensata que conheço de amar”. Amo-te e amar-te-ei até ao fim dos meus dias.
Talvez um dia te reencontre, na volta que a vida dá.
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